O primeiro registro do sobrenome Pereira foi o de Dom Gonçalo Pereira que viveu no século XIII. Era um senhor português rico e poderoso, neto de Gonçalo Rodrigues Frolaz, o primeiro espanhol que migrou para Portugal. A formação do sobrenome é toponímica, ou seja, provém do nome do local de origem, a Quinta de Pereira, localizada em Vermoim, norte de Portugal, perto ao Rio Ave, onde foi construído o solar da família.
Os primitivos com este sobrenome estavam ligados à casa de Bragança, em Portugal.
O primeiro brasileiro com este sobrenome, foi Francisco Pereira Coutinho, donatário da Capitania Hereditária da Baía de Todos os Santos. Ela se estendia desde a Foz do rio São Francisco na divisa de alagoas com Sergipe e Itaparica, que fica na Bahia. Morreu em 1549.
Dessa linhagem se formou a Vila do Pereira, a primeira povoação da Bahia que estava abandonada antes do primeiro governo geral de Tomé de Souza. Abandonaram suas terras por causa de conflitos de terra. Foram para a região do Rio São Francisco, se dispersaram de Minas Gerais a Juazeiro da Bahia e se fixaram em Pernambuco na região de Petrolina, Lagoa grande, Cabrobó, Flores, Serra Talhada, Salgueiro e Parnamirim onde arrendaram terras da Casa da Torre, formaram sítios, fazendas, vilas e cidades. Até hoje mantêm relações amistosas com a família Alencar,Agra, Rodrigues, Carvalho, Costa, Correia, Mendonça e Sá. Entre seus descendentes mais importantes na literatura brasileira deve ser citado José Olympio Pereira Filho.
Na Bahia, contribuíram para a edificação da cidade de Salvador.
No dicionário das Famílias Brasileiras, de Carlos Barata e Cunha, os pesquisadores Virgílio Pereira de Almeida e Jorge da Cunha Pereira Filho, têm o sobrenome Pereira mesmo sem pertencer a essa mesma origem de família.
No Rio Grande do Norte e no Ceará a família Pereira se destaca desde o período das capitanias hereditárias. Em Portugal plantavam pera e em Pernambuco se destacavam na atividade da agricultura e da pecuária. Cultivavam verduras e frutas regionais de clima quente e vendiam carne e seus derivados do rebanho animal nas feiras livres. Inteligentes e estudiosos faziam concurso público, algo que ainda hoje se destaca nessa família intelectual que também sobressai na política como governos e funcionários federais, estaduais e municipais.
Procuravam casar com parentes onde sobressai os sobrenomes: Alencar, Rego, Agra, Freire, Nogueira, Souza, Silva, Simões, Rodrigues, Ferreira, Carvalho, Sampaio, Miranda, Lopes, Lima, Araújo, Nóbrega, Dantas, Pinheiro, Borges, etc.
Fonte: trabalho escolar de Renato Régis Pinheiro Medeiros de Araújo e outros colegas estudantes que pesquisaram na literatura potiguar e na Internet.
Planeta Terra, 02 de setembro de 2011.
ELEENETI PINHEIRO MEDEIROS DE ARAÚJO historiadora que documenta o desenrolar da história universal da civilização humana.
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