terça-feira, 16 de agosto de 2011

103. A TORRE DE BABEL E OS PATRIARCAS

I
A língua falada da antiguidade
Pelos habitantes da terra
Era uma só.
Alguns foram para o oriente
E construíram uma cidade.
II
Fizeram a torre de Babel
Para alcançar o céu!
DEUS ordenou que descessem
E fossem confundidos na língua falada
E se dispersassem pela face da terra.
III
DEUS disse a Abrão
Descendente de Sem:
_ Deixa tua terra e tua família
_ E vai para a terra de Canaã
_ Onde serás abençoado com a tua geração.
IV
Abrão e Ló eram irmãos unidos
E habitaram terras na direita e na esquerda!
Eles agradeciam ao senhor
Pelos benefícios recebidos.
Ló foi para Sodoma.
V
Lá os reis eram valentes.
Ló foi levado como um prisioneiro.
O patriarca Abrão
Pode recuperar seu irmão e seus bens.
Melquisedec abençoou Abrão.
VI
DEUS disse a Abrão
Que nada temesse.
_ Tua recompensa será grande!
_ Como, se nunca gerei filhos?
_ Tua descendência será como as estrelas do céu!
VII
Abrão foi pai de Ismael
Com Agar escrava de Sara.
DEUS disse ao mesmo:
_ Eu sou o DEUS todo poderoso!
_ Anda na minha presença! Seja íntegro!
VIII
_ Serás o pai de uma multidão.
_ Teu nome agora será Abraão!
_ Faço uma aliança eterna
_ Entre ti e a tua posteridade!
_ Terás reis em tua descendência!
IX
_ Em toda ela
_ Todo homem será circundado.
_ Sara conceberá um filho na velhice.
_ Será a mãe de Isaac
_ Que será mãe de doze príncipes.
X
Apareceram três anjos na tenda de Abraão
E foram bem recebidos
Porque ele será rei
De uma grande nação poderosa
E todos serão abençoados por seu intermédio!
Estas poesias estão sendo compostas com o objetivo de transmitir o oráculo divino a sua humanidade para  todos ter conhecimento da bíblia sagrada, reconhecer suas faltas, corrigir seus defeitos e se comportar bem com toda honra e dignidade da criação humana racional que foi abençoada desde Adão e Eva. A valentia deve ter fim em favor da pedagogia moderna que substituiu a palmatória e o castigo na família e na sociedade. O que deve reinar em todos é o respeito mútuo e recíproco no melhor relacionamento possível da diplomacia, da conversa amiga e da boa ação onde todos vivam irmanados fraternalmente como verdadeiros filhos de um único DEUS! 
_ "Não há mal que não traga um bem!". A língua falada foi confundida quando os construtores quiseram se igualar a DEUS em sabedoria. Foi por isto que DEUS os confundiu para que eles se tornassem poliglotas intérpretes na diversidade da língua falada.
Um dos primeiros intérpretes da língua inglesa falada no estado do Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro foi o tio materno: Raimundo Nonato Pereira de Araújo, filho legítimo de Joaquim da Virgem Pereira de Araújo e Mônica. Seus conterrâneos de Acari o homenagearam em seu centenário de nascimento com uma homenagem póstuma pela sua importância na cultura brasileira em ter ido estudar na Inglaterra para fazer a diplomacia comercial através do porto fluvial de Liverpool do melhor algodão mocó, a melhor fibra longa do mundo que foi considerado no século XIX o ouro branco do Brasil.
Esse algodão foi selecionado em seu berço pátrio por seu tio paterno Francisco Raymundo de Araújo que nasceu na fazenda Garrotes no dia 23 de janeiro de 1855. É filho legítimo de Félix de Araújo Pereira e Suzana Maria da Anunciação. Homem inteligente, selecionou a semente do algodão mocó que veio da Paraíba e foi chamado pelo cientista inglês Arno Peace como o sábio empírico. Tinha o dom divino de orientar em várias ocasiões e moldava o ferro de maneira rústica. Por isso, era um amigo muito querido de todos porque prestava diversos serviços com o maior prazer a todos que lhe procurava.
Foi ele que, em 1920, orientou o local onde deveria ser construído o povoado de Cruzeta e seu traçado urbanístico e o açude Cruzeta que abastece aquela cidade que foi desmembrada do município de Acari. Moldou as grades de ferro da Delegacia de Acari que foi transformada no Museu. Morou na fazenda Epinal, conhecida como Água Doce. Lá recebia governos, autoridades, familiares e amigos, inclusive o citado cientista inglês que também era selecionador do algodão mocó.
Em sua fazenda um pé de algodão crescia até três metros de altura e tinha uma vida vegetal de muitos anos. Nas ruas de Cruzeta existe enormes pés de algodão mocó.  
Joaquim da Virgem Pereira de Araújo deve ser considerado como o principal fundador de Cruzeta. Foi ele que lhe deu esse nome por causa do cruzamento dos rios Salgado, Rio do Meio e Quimporó que banhavam suas terras. Uma parte foi indenizada para formar a cidade de Cruzeta e a bacia do açude que abastece sua população urbana e rural com a água do consumo domiciliar, do rebanho animal e da irrigação do plantio agrícola.
Joaquim contraiu a segunda núpcias com Cipriana Bezerra de Araújo, parenta próxima do coronel José Bezerra, fundador da cidade de Currais Novos. Construiu a casa grande da fazenda Cauassu em 1908 onde fixou residência. Lá nasceram e se criaram seus 05 filhos: Miguel, Félix, Josefa, Sérvulo e Elza. Em 1913 construiu o açude de sua fazenda.      
Bibliografia: O Mistério Divino em Sua Humanidade e o Município de Cruzeta, desta autoria. 
Planeta Terra, 16 de agosto de 2011.
ELEENETI PINHEIRO MEDEIROS DE ARAÚJO historiadora que narra a história universal da civilização humana dando continuidade a bíblia sagrada no grande livro da vida.

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