terça-feira, 18 de março de 2014

707. A MÚSICA (Poesia). A Nossa Vida 26. Mensagens Célebres. Indústria Campestre. AP.

A MÚSICA!
Natal, 30 de agosto de 1990.
I
A música tem som sonoro
Que deve fazer o bem 
Com uma letra que propague
Seja na escala diatônica
De dó, ré, mi, fá, sol, lá, si,
Ou na escala cromática
Com bemóis aqui e lá!
II
Agradeço aos inventores
Que criou os sons musicais
E os jogou no ar!
Sua pauta musical deve conter bom sentido,
Para envolver corações e mentes
Em busca da felicidade
Que emociona muita gente!
III
No acorde de semínimas
Todos entoam os seus cantos
Seja em coro ou sozinho
No banheiro ou num recanto!
O importante é alegrar
Com um canto suave
Onde notas vibram no ar!
IV
Assim, deve ser a música,
Algo que só faça o bem,
Através de boas mensagens
E de encantamento também!
Assim, todos são felizes,
Porque espalham o bem
Sem excluir ninguém!
A NOSSA VIDA em suas MENSAGENS CÉLEBRES requer: _ "CUIDADO COM AS PALAVRAS! SÓ DIGAM O QUE PRESTA", até porque na nossa BÍBLIA SAGRADA: _ "No princípio era o verbo e o verbo era a palavra e a palavra era DEUS... E DEUS disse: faça-se o homem a nossa imagem e semelhança" e assim aconteceu, subtendo-se que, a palavra tem poder até na criação DIVINA e em tudo o que acontece em sua humanidade terrestre! 
INDÚSTRIA CAMPESTRE! HISTORINHA DE VOVÓ ETE. Fazenda Bom Destino, 16 de setembro de 1960.
Certa vez, ao observar a movimentação da Fazenda Bom Destino, verificou-se que lá funcionava uma verdadeira indústria campestre que era bem administrada por um dos melhores administradores rurais do mundo: FRANCISCO PINHEIRO BORGES e JOSEFA BEZERRA BORGES, meus competentes pais! Ele, um grande administrador rural e de negócio nato, tanto em negócio de diplomacia quanto em gerência administrativa, e ela, ostentava o diploma com competência e gabarito de honra ao mérito, em contabilidade, _ "Era quem escriturava tudo para mim", dizia sorridente seu esposo.
1. Uma caldeira à vapor de descaroçar, prensar e enfardar algodão que foi adquirida por vovô JOAQUIM DAS VIRGENS PEREIRAS DE ARAÚJO que importava maquinário do exterior, no século XIX e foi um dos primeiros importadores do BRASIL. Naquela atividade industrial ele empregava mais de 100 operários, inclusive seus moradores rurais que em 1958 somavam 53 famílias, residentes em casa de alvenaria com um piso vermelho de tijolos grandes com sanitário de barro do lado de fora.
2. Dois tratores agrícolas bem equipados para o cultivo e a colheita da safra anual com descaroçador de feijão e de milho. Estes cereais eram bem guardados em 55 grandes silos que armazenava 200 quilos cada um e dois, armazenava dois mil quilos de cereal. Foi esta família que selecionou o feijão branco, o ligeiro, que é colhido após o plantio de dois meses e cozinha ligeiro. Sua semente era vendida para todo o nordeste brasileiro. Atualmente, é vendido nas feiras livres e nos supermercados ainda verde e é bem apreciado pelo consumidor como "feijão de rizada" ou "de raposa" que é espremido nas mãos e saboreado.
3. Uma escola particular gratuita com uma professora paga por eles, desde a década de 40, que servia para ensinar aos seus filhos aos filhos de moradores rurais e da vizinhança. A professora MIRANDOLINA hospedou-se em seu lar de Bom Destino, desde a década de 40 até 50.
4. Uma desnatadeira, batedeira de nata e queijeira para separar a nata do leite, fazer creme e manteiga da terra e queijo de coalho e de manteiga, produtos naturais e de primeira qualidade que era vendido na vizinhança e em Natal, capital deste Estado. O próprio FRANCISCO era o queijeiro que mexia o queijo nos grandes tachos de cobre ou de alumínio, auxiliado por Estelita Estevão Girão e seus familiares. Lembro-me bem quando sentávamos no muro (quintal) e espremíamos a coalhada cozinhada no leite que virava soro, em nossas mãos. Estelita, a grande amiga casada com Antônio Estevão Girão que morou em Bom Destino durante vários anos. Todo dia dava todo o noticiário do que se passava pela fazenda e na vizinhança. Era um verdadeiro repórter. Antônio sempre contava que na década de 40, mamãe perdeu a aliança no esgoto do banheiro. Em 1951, ela foi achada no curral num pulo que ele deu na janela que dava para o curral. Depressa foi mostrar a mamãe que leu o nome de papai na mesma e voltou a usá-la. Naquele tempo a honestidade reinava em toda a humanidade terrestre que fazia questão de entregar todo e qualquer achado. Francisco Rocha era nosso vizinho de fazenda e tinha uma casa comercial em Natal, ao lado da Escola Estadual do Ateneu Norte Riograndense e comprou esse gostoso queijo em vários anos. Suas filhas foram nossas contemporâneas no Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal.
5. Raimundo Trajano da Silva era o mestre de obras que vivia de consertar casa, prédio, açude e barragem. Era também um bom ferreiro. Suas filhas tinha as mãos de fada e bordou o enxoval de noiva das filhas de sua patroa. Foram ensinadas por ela. mestre Raimundo chegou em Bom Destino em 1949 e tapou a cisterna e a barragem com uma gorda de cimento, açúcar e água, à ponto de nunca mais vazarem. Era feita em proporção igual. Era um mestre de obras perfeito e competente que trabalhava com eficácia e presteza na frente e por traz do patrão, isto é, tanto fazia ele está como não, o trabalho era feito do mesmo jeito.
6  Casa de Farinha onde o plantio de mandioca era transformado em farinha de mesa e beiju, uma comida feita com o coco ralado e a mandioca. Ambos eram assados no grande forno da casa da farinha.
7. Desfibrador de agave, uma máquina que desfibrava o grande plantio de agave que era vendido para o feitio de vassoura e outros produtos ornamentais.
Graças a DEUS... FRANCISCO, JOSEFA e outros fazendeiros, foram grandes industriais e construtores campestres e bem criaram sua família estudando no internato dos melhores colégios deste Estado, como também ofereceram trabalho e moradia para muitas famílias viver unida e feliz na graça DIVINA, com esmerada honra ao mérito num tempo maravilhoso quando esse patrão e muitos outros, moradores, trabalhadores e operários se valorizavam e se respeitavam entre si: agradecendo a DEUS o dom gratuito da vida e a graça sublime de um precisar do outro para manter seu negócio certo e o outro ter um trabalho garantido para se manter com sua família, como pobre, mas com honra e dignidade onde não havia roubo nem furto. FRANCISCO costumava trocar o dinheiro graúdo para pagar o miúdo: _ "Não precisa pagar o tostão!". Precisa, sim, mestre Raimundo, para comprar um melhoral para passar a dor de cabeça e comprar "engodo e guloseima" para agradar os filhos!". 
Eram amigos de todos e sempre que precisavam ir ao médico e ao dentista, eram bem conduzidos para a vizinhança e para Natal. Manoel Guedes, em São Paulo do Potengi e, Dr. Dutra, em Natal, eram médicos práticos que sempre acertava na cura de muita doença. Foram considerados por Monsenhor Expedito de Medeiros da Paróquia de São Paulo do Potengi os maiores amigos dignos e honestos e um exemplo de família bem criada que eram visitados por governos e autoridades até da América do Norte que deixou significativas mensagens de congratulação em seu LIVRO DE VISITAS. FRANCISCO foi um grande escritor anônimo que narrou muitos acontecimentos de sua época que foram escritos nos livros de Luís da Câmara Cascudo. Deixou um diário que é bem arquivado por seus familiares.
Cruzeta, 15 de fevereiro de 1997. (Data de publicação).
AGENDA POPULACIONAL para o dia 18 de março: O mês de março é dedicado a poesia. Cada professor deve procurar acessar estas POESIAS que acompanham o desenrolar da história da civilização universal humana ao longo da NOSSA VIDA para todos se inserir num contexto social de felicidade e PAZ MUNDIAL!
www.blogeducacionalvocacionalblogspot.com
Planeta Terra, 18 de março de 2014.
ELEENETI PINHEIRO MEDEIROS DE ARAÚJO... POETISA!



  




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