sábado, 22 de dezembro de 2012

466. MISTÉRIO - 30. Biografia - 3. Agenda. Mistério Divino - Anfitrião..

O MISTÉRIO DA VIDA E A VIDA EM FAMÍLIA - BIOGRAFIA - 3.
Eleeneti continua a sua autobiografia: No MISTÉRIO DA VIDA E NA VIDA EM FAMÍLIA acontece o aconchego familiar e social com laços afetivos e de afinidade sanguínea, graças aos melhores anfitriões do mundo: Francisco Pinheiro Borges e Josefa Bezerra Borges que de braços abertos recebiam governos, autoridades, familiares e amigos no aconchego da antiga Queimada que recebeu o nome de Bom Destino _ "Para todos que tomar dessa água voltar a saboreá-la num verdadeiro lar!
Eis o misterioso desígnio de DEUS em relação ao nascimento, criação, educação, vocação e relação humanitária entre pais e filhos bem amados que cumprem deveres e recebem direitos divinos e constitucionais!
Eis o dom divino educacional vocacional e a missão familiar de cada um e de todos que aceitam seus desígnios, se conformam com a sua classe social nata e oferecem o que pode em prol da ética de outros.
Em 1962 concluiu o científico. No ano seguinte começou a lecionar gratuitamente numa sala de armazém  na  sua  grande residência domiciliar em Bom Destino. Era uma sala de aula improvisada onde o criativo Francisco mandou fazer banco de assento tipo uma escrivaninha onde o aluno colocava seu material e escrevia. Ensinava da alfabetização até o quarto ano primário aos familiares, moradores e vizinhos, onde ensinou até a Dimas Francisco Dantas, seu irmão de criação. Aos sábados lecionava catequese religiosa, educação física, artes, bordado, jogos esportistas, contava histórias reais e fazia brincadeiras.
Interessante de relatar foi Maria das Graças que tinha 12 anos e ficava sempre olhando sem participar de nada. Era filha de Leonel e Anita que moravam com Francisco, seu primo. Num sábado, participou ativamente de todas as atividades desenvolvidas. Leonel a levou doente para São Paulo do Potengi. O Dr. Raimundo Dagmar Fernandes que namorava com Edda Maria, filha de Francisco e Josefa, a encaminhou para Natal. Morreu no transporte, em Macaíba, antes de chegar à Natal. É a tal crendice popular: _ "Casamento e mortalha no céu se talha!". _ "Pode se esconder dentro de uma garrafa, mas chegando a hora de morrer, morre em qualquer lugar, sem sequer pestanejar!".
Maria das Graças era uma boa aluna, menos na participação das aulas aos sábados. Mas, de última hora tornou-se uma aluna exemplar: _ "Eu estou muito feliz com você, Maria das Graças, porque está participando ativamente de toda atividade escolar! Seja sempre assim!". 
Eleeneti fazia dramatizações que eram apresentadas ao público na Escola Isolada de Bom Destino, no seu grande palco, onde havia até cortina. Eram apresentadas em datas comemorativas com a participação de uma grande platéia que vinha de longe para se diverti e aplaudi-la! 
Costumava fazer dramatizações e festas; seu pai comprou um conjunto de bombos e ia buscar um militar da Polícia em Lagoa de Velhos para preparar os estudantes para o desfile e a festa de 07 de setembro, anualmente. Ele dava todo o material didático, farda e merenda escolar que era feita por Estelita Girão, moradeira casada com Antônio Cesário Girão.
Na velhice, Estelita concebeu João Maria que viveu até 02 anos de idade. Eleeneti cultivava plantas hortaliças com seus alunos. Quando ia regá-las, João Maria costumava sair de sua casa e ir ao seu encontro.  Num domingo, Antônio chegou da feira e deu uns confeitos a João Maria. Estelita havia terminado de dar banho nele. Sentado num tamborete, colocou um confeito na boca e virou a cabeça para traz: _ "O que você tem, menino? Bote essa cabeça no lugar!". Ele estava morto. Dr. Raimundo Dagmar diagnosticou uma parada cardíaca.
Eleeneti estava em Natal hospedada em casa de Rosália. _ "Dizem que quando se conta um sonho ele não acontece! Ontem sonhei com mamãe morrendo, sentada num tamborete. Quando acordei vi o vulto de João Maria perto de minha rede. DEUS queira que esse sonho não aconteça, meu DEUS!". Com pouco tempo chegou seu pai dizendo da morte de João Maria.
No MISTÉRIO DA VIDA E NA VIDA EM FAMÍLIA até a morte é misteriosa e bendita porque é uma passagem espiritual para uma vida melhor! (1963)
A AGENDA DA SABEDORIA DIVINA para o dia 22 de dezembro: _ "Só existe um único sábio no mundo: DEUS! (Bíblia). Isto se justifica plenamente porque ele é o supremo criador de sua humanidade... Do mundo e de tudo o que nele existe de bom... Útil e agradável a si e a todos!
O MISTÉRIO DIVINO SE REVELA NO ANFITRIÃO QUE RECEBE BEM O VISITANTE.
Francisco e Josefa, Adonias Lopes de Araújo e Toinha e muitos outros anfitriões se esmeram na recepção de amigos convidados e visitantes no aconchego de cada família constituída. As comidas típicas são apreciadas com bom gosto, como os apetitosos bolinhos da vovó: _ "Estes bolinhos tem que ser bem batido em ponto de neve, para poder se botar o açúcar, a gema e os outros ingredientes e bater mais ainda com o batedor de ovos.. O segredo em ficar bem fofinho é a massa ser colocada as colheradas na manteiga da terra que deve está fervendo. É uma delícia saboreá-los no lanche da tarde com café com leite".
Outras comidas típicas são deglutidas no dia-a dia, como: tapioca com coco, beiju, pamonha, canjica, feijão verde, carne de sol assada na brasa, buchada de queijo, de gado e de criação, farofa carioca, paçoca e muitos e muitos outros aperitivos "que dar água na boca só em ouvir falar!".
Pacífico Medeiros Neto de Araújo era apelidado de Paçoca. Cosme Pinheiro Borges de Pitel. Assim, no MISTÉRIO DIVINO no aconchego de cada família, carinhosamente se apelida uns aos outros.
Interessante de relatar é que se recebia visitas e mais visitas e nem se falava em bebidas alcoólicas nem em come e bebe exagerado, nem em tira-gosto como hoje em dia. Ainda bem a visita não chega se oferece logo bebidas e muita comida. Esse mal costume deve ter fim, até em oferecer a costumeira xícara de café brasileiro. O refrigerante quase não existia.  
No MISTÉRIO DIVINO o  batedor de ovos manual já foi substituído pela batedeira de bolo elétrica que fofa mais ainda a massa do bolo e de outras comidas caseiras. Os panificadores já fabricam tudo isto na padaria e em muito alivia o trabalho doméstico quando, até antes da invenção do fogão a gás, a dona de casa tinha que se levantar de madrugada para moer o milho, fazer o cuscus e a tapioca com coco ralado para o café da manhã.
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Planeta Terra, 22 de dezembro de 2012.
ELEENETI PINHEIRO MEDEIROS DE ARAÚJO... HISTORIADORA UNIVERSAL.

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