O MISTÉRIO DIVINO EM SUA HUMANIDADE dar os sinceros parabéns aos aniversariantes do mês de agosto, especialmente esta blogueira que cumpre a sua sublime missão em transmitir o ORÁCULO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO a sua humanidade para todos se santificar numa educação vocacional satisfatória através destas postagens cujo índice poderá ser encontrado nos números: 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 550, 600, 650, 700, 750, 800, 850, 857, 900, 950 e em duas postagens após o número 100. É dever de governos e governados terrestre acessar no dia a dia ao site:
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Para toda a humanidade terrestre se inserir num contexto social de paz e união e todo governo decretar a arrecadação tributária para o pagamento mensal em dia de toda máquina administrativa, sobretudo ao pagamento dos servidores da ativa e dos inativos, conservando-lhes seus direitos adquiridos, até porque, servidores e aposentados pagam mensalmente uma carga tributária em caráter vitalício e todos merecem receber seus pagamentos mensais em dia.
EXEMPLO DE VIDA NO ESCRITOR ACARIENSE IVANALDO BEZERRA DE ARAÚJO GALVÃO (PARENTE).
Ivanaldo Bezerra de Araújo Galvão nasceu em Acari em abril de 1938. É filho legítimo do Major Sátiro Bezerra de Araújo Galvão e de Beatriz Mirtes Araújo Bezerra (Biluca). Sátiro recebeu o honroso título de Major por se trajar elegantemente de paletó e de gravata, com calçado de verniz que eram engraxados, cada vez que saía de casa. Mirtes, foi professora e diretora escolar no Grupo Escolar Tomás de Araújo onde seus filhos estudaram o curso primário. Interessante de relatar era Mirtes dirigir o Jeep Willys, algo inédito noa anos 40. Major Sátiro e Mirtes foram fazendeiros impecáveis que dirigiram muito bem a vida no campo e na cidade na sua casa de Acari, da Fazenda Imburanas e na fazenda Água Doce, onde passavam temporada anual conforme o tempo do inverno e da estiagem.
ACARI, ANOS 40. MINHA RAIZ, MEU BERÇO, MINHA REFERÊNCIA.
Eis o significativo título do escritor potiguar Ivanaldo que fez questão de frisar: "Eu era feliz e sabia", em sua obra literária que narra "ao pé da letra" e da convivência aristocrata de sua família, uma das famílias tradicionais de elite do Sertão do Seridó do Rio Grande do Norte na cidadezinha interiorana de Acari que contava naquela época do meado do século XX com apenas mais de um mil habitantes e já era considerada a cidade mais limpa do Brasil e assim se conserva atá aos dias atuais onde todo acariense se sente mui honrado com este imponente título com toda presteza populacional.
Num arruamento de 500 casas bem construídas, Ivanaldo sentia-se mui feliz, visto que, a quietude só era quebrada pelo badalar do grande relógio da Igreja Matriz de Nossa senhora da Guia cuja festa anual tem outra característica desde a sua construção na data fixa anual de início e final da festa no dia 15 de agosto. Assim, seus filhos vêm de toda parte do Brasil para encontrar-se com familiares e amigos ano a ano. Outra zoada marcante na quebra da quietude do lugarejo interiorano eram os veículos que vinham de Natal para a "banda" de Caicó, como dizia o matuto, e três veículos local, dentre eles um misto que levava passageiros e carga para Natal ou para Caicó e o Jeep Wills de seus pais. Assim, o silêncio reinava em todos os lugares das fazendas e da cidade.
O abastecimento da água de beber e do gasto diário era feito em cargas com 04 barris de zinco ou em galão feito com duas latas de querosene no ombro dos botadores de água. A energia elétrica era movida a motor diesel. As luzes eram acesas as seis horas da noite e eram apagadas as dez horas da noite. As famílias de "mais posse econômica" acendiam as célebres Lâmpadas Aladim, farol e candeeiro, para enxergar o pinico no escuro e fazer suas necessidades fisiológicas durante a noite. A latrina onde os dejetos humanos eram despejados, era construída do lado de fora de casa onde ficava grande fedentina que era desinfetada pela célebre criolina. As próprias aves comiam os dejetos. Assim, havia grandes chiqueiros para trancá-los ao menos por 03 dias para poder saboreá-los.
Ivanaldo aprendeu muitas lições de vida com seu pai, com sua mãe, com o vaqueiro Arnô, seu confidente, que lhe segredou a boa vida até na intimidade do namoro e do casamento, revelando-lhe como e porque nascia um ser racional e irracional e a reprodução humana que era escondida pela cultura popular até então por seus ascendentes. Dé, foi seu grande Anjo da Guarda, a sua babá querida e amável e de suar irmãs: Nininha, Cuncum, Ivalda, Ilza e Inalda, com quem se relacionava muito bem, apesar de brincar sozinho as brincadeiras de menino, frisando sempre que era o único filho homem entre suas irmãs que brincavam com bonecas e outras brincadeiras do sexo frágil feminino. As bonecas eram feitas de pano e algumas já eram fabricadas de porcelana. O velocípede e a bicicleta já eram fabricados e todo pai rico presenteava seus filhos com esses brinquedos. Os meninos costumavam brincar com boi de osso de gado ou de carneiro. As galinhas eram frutos de pereira. As brincadeiras de roda eram vivenciadas em comum e as dramatizações eram feitas na escola, bem ensinadas por Mirtes e Iracema Brandão que depois foi Secretária de Educação do Rio Grande do Norte. O anel passava de mão em mão e era colocado escondido na mão de um participante da brincadeira e quem o achava passava a ser o passador do anel na grande roda. brincavam de esconde-esconde, de tica, de academia que era desenhada no chão com um carvão. O rádio era movido a pilha ou a bateria movida por cata-vento. A televisão começou a chegar no Rio de Janeiro na década de 50.
Ivanaldo também aprendeu muitas lições de vida com seus avôs Coquinho e Chiquinha, com seu avô Neto, com seu tio Cipriano. Assim ficou "craque" em saber fazer de tudo com muito esmero e dedicação. Foi classificado o melhor atirador e nadador da região seridoense. Conheceu o canto de todos os pássaros e gostava de ouvir o seu canto diferenciado e específico, como também conhecia o nome de todas as plantas nativas e silvestres e sua utilidade miraculosa.. Sua mãe era uma verdadeira enfermeira e até aplicava a célebre injeção na cura de doenças. Algumas vacinas já eram aplicadas pelo poder público e particular.
Ivanaldo aprendeu os melhores hábitos e bons costumes, como o respeito aos mais velhos, às leis e ao alheio, às religiões, numa convivência pacata e do trabalho que enobrece a todos. Os ensinamentos religiosos e a alfabetização eram feitos pelas mães dedicadas que ensinavam as boas maneiras e os bons costumes. Respeitar o alheio era praxe nos antepassados que implantavam esses bons costumes em cada família. Que maravilhoso seria se a humanidade voltasse aos anos quarenta e os antecedentes a ele para haver o resgate da humanidade terrestre e as políticas públicas fossem voltadas ao pagamento do déficit público!
Assim, Ivanaldo firmou o seu bom caráter e a sua personalidade marcante com qualidades de retidão e de trabalhador íntegro. Alcançou postos de mando "de MÃOS LIMPAS" e cabeça erguida! Cursou economia no Instituto Bennet do Rio de Janeiro, com diploma em técnico em Desenvolvimento Econômico, conferido pela Cepal - Comissão Econômica para a América Latina, órgão da ONU. Ingressou na Sudene, em Recife. Participou de cursos de Planejamento Rural e Organização Agrária nos Estados Unidos, patrocinados pela OEA e Banco Mundial e Estágio no Ente Maremma na Itália. Foi chefe de Gabinete do Ministro de Integração Nacional em Brasília e Secretário de Estado do Turismo, no Rio Grande do Norte. Foi Diretor de Empresas em Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Natal e em Assunção (Paraguai), nos últimos anos, onde continua a atuar nas áres de hotelaria, desenvolvimento imobiliário e consultoria econômica.
Seu grande amigo Paulo de Balá Bezerra escreveu o Prefácio dessa obra literária de Ivanaldo e citou a criação de gado e plantio do selecionado algodão mocó como pilares da economia acariense que exigia vaqueiros e meeiros que eram bem recompensados por seu patrão fazendeiro por sua prestação de serviço no campo, indispensáveis à agricultura e a pecuária. O tio avô de Paulo (e meu também), Francisco Raymundo Pereira de Araújo, foi o Sábio Empírico cognominado pelo cientista inglês Arno Pearce, selecionou o gigantesco e bem qualificado pé de algodão na Fazenda Epinal, comparável ao extra longo algodão mocó do Egito que tornou-se o "Ouro Branco" do Brasil e foi exportado para a Inglaterra por seu sobrinho Raimundo Nonato Pereira (meu tio materno).
Ivanaldo achava misterioso o voar dos pássaros pelo espaço afora. Acha muito interessante o ao de voar. Em 1915 resolveu passar o aniversário de Inalda saltando de asa delta da Pedra Bonita para a Praia de São Conrado no Rio de Janeiro ,
PARENTES
A família Araújo Bezerra se entrelaçou muito e no Seridó quase todos são parentes:
1. Leonila Sérvulo de Araújo casou com Manuel Ubaldo da Silva Neto e são os avôs de Ivanaldo e de Dom Eugênio e Dom Heitor de Araújo Sales que costumavam passar férias com o Major Sátiro e Mirtes. Leonila Sérvulo de Araújo é filha de Félix de Araújo Pereira (muito conhecido por Félix dos Garrotes ou Félix Maraganha) e de Maria Suzana da Anunciação meus bisavôs maternos, e avôs de Ivanaldo, Eugênio e Heitor.
Meu bisavô Félix nasceu em 26 de fevereiro de 1818 e faleceu em 23 de junho de 1905. Maria Suzana (Dondom), nasceu em 10 de março de 1822 e faleceu em 02 de junho de 1887. Maria Suzana é filha legítima de Joaquim de Santana Pereira (1782 - 1854) e de Maria Tereza das Mercês Guerra que nasceu em 13 de junho de 1786 e faleceu em 24 de novembro de 1849. Os filhos de Félix e de Suzana são bisnetos do segundo Tomaz de Araújo Pereira. Vovô Joaquim da Virgem Pereira de Araújo é trineto do patriarca Tomaz de Araújo Pereira (1). Vovô Joaquim da Virgem foi o maior comprador de algodão neste Estado e na Paraíba. Lia e escrevia corretamente e era bom na matemática sem nunca ter frequentado a escola. Depois tornou-se advogado de seus próprios negócios.
2. Joaquim da Virgem e Suzana são pais de Rita Helena de Araújo (1888) que casou com o Major Sátiro, pai de Ivanaldo. Sátiro é filho legítimo de Manoel Bezerra de Araújo Galvão Júnior e de Francisca Umbelino Bezerra. Sátiro enviuvou e casou a segunda vez com Mirtes, pais de Ivanaldo.
3. Joaquina Gonçalves de Araújo nasceu no dia 02 de novembro de 1889 e faleceu no dia 26 de fevereiro de 1919. É filha legítima de Joaquim da Virgem e de Suzana. Casou com o primo Avelino Augusto de Araújo que nasceu no dia 10 de novembro de 1885 e faleceu no dia 09 de maio de 1953. Avelino era filho de Antônio Honorato de Araújo e Cândida das Mercês de Araújo, sogro do avô Ubaldo Neto, de Ivanaldo. Avelino enviuvou e casou com Maria Bezerra de Araújo, sogros do avô Ubaldo Neto, de Ivanaldo. Maria era filha de Manoel Bezerra de Araújo Galvão Júnior e de Francisca Umbelino Bezerra, pais do Major Sátiro. Cândida é irmã de vovô Joaquim da Virgem. É mãe de Leonila que é avó de Ivanaldo.
4. Meu tio Miguel Pereira de Araújo nasceu no dia 08 de maio de 1903 e faleceu no dia 21 de março de 1985. Casou a primeira vez com Águida Bezerra de Araújo que nasceu no dia 02 de fevereiro de 1901. É filha legítima de Manoel Bezerra de Araújo Galvão Júnior e de Francisca Umbelino Bezerra (pais do Major Sátiro).
5. Leôncio Pires de Albuquerque Galvão casou com Maria Suzana de Araújo. Ela nasceu no dia 10 de abril de 1887 e faleceu no dia 02 de agosto de 1941. Leôncio é filho legítimo de Sérvulo Pires de Albuquerque Galvão e de Josefa Bezerra de Jesus (meus bisavôs maternos). eles são pais de Francisco Braz de Albuquerque Galvão que casou com Izabel Bezerra (filha do Coronel José Bezerra de Araújo, fundador de Currais Novos), pais José Braz de Albuquerque Galvão (1896 - 1983), o primeiro selecionador de gado das raças Shitz e Cimental no Rio Grande do Norte, na Fazenda Talhada que ficou de herança para a sua filha Natércia e onde se desenvolve um pouco do turismo acariense. José Braz casou com Cantídia e foram pais de José Braz Filho, um dos prefeitos municipais de Acari. Sérvulo e Josefa também são pais de Cipriana Bezerra de Albuquerque Galvão (de Araújo) que casou com Joaquim da Virgem (meus avôs maternos), pais de Josefa Bezerra de Araújo (Borges) que casou com Francisco Pinheiro Borges e são meus maravilhosos pais. Josefa nasceu em 15 de fevereiro de 1912 e faleceu no dia 11 de agosto de 1985; Francisco nasceu no dia 05 de setembro de 1900 e faleceu no dia 22 de abril de 1981.
6. Elvira de Araújo é filha de Joaquim da Virgem Pereira de Araújo (meu avô materno) e de Mônica Maria da Ressurreição de Brito, casou com Hemetério Bezerra, filho legítimo de Manoel Bezerra de Araújo Galvão Júnior e Francisca Umbelino Bezerra (pais do Major Sátiro), pai de Ivanaldo.
7 Os filhos de Félix de Araújo Pereira e de Suzana são bisnetos de Tomaz de Araújo Pereira (2). Félix de Araújo Pereira é filho legítimo de Manoel de Medeiros Pereira (Manoel Maranganha) e Rita Maria da Encarnação. Manoel morreu prensado numa árvore depois que a cortou com o machado para tirar um favo de abelha Maranganha. O vento fechou a árvore e ele só foi encontrado morto no outro dia. Daí sua filha ser muito conhecida por Maranganha, "quando não morde, abocanha!".
Planeta Terra, 30 de agosto de 2016.
ELEENETI PINHEIRO MEDEIROS DE ARAÚJO... ESCRITORA POTIGUAR!